domingo, 30 de outubro de 2016

O Palácio dos Festivais, em Gramado, será palco de uma das discussões que mais agita o trade turístico brasileiro e até parte da economia nacional: a legalização dos cassinos, bingos e jogo do bicho. O tema será debatido durante painel presidido por Magnho José. A proibição do jogo no País é tido como uma sangria de dólares e uma perda significativa de receita para o País



Painel ocorre no dia 5 de novembro, às 8h30, no Palácio dos Festivais em Gramado, e abordará a legalização de bingos, cassinos e jogos do bicho e o impacto da aprovação nos setores hoteleiro e turístico

Além de fomentar negócios o FESTURIS Gramado - Feira Internacional de Turismo proporciona debates e novas abordagens no mercado turístico através do seu Congresso. Serão dois dias com oferta de muito conhecimento, nas manhãs dos dias 4 e 5 de novembro, no Palácio dos Festivais, com uma série de painéis relevantes para o setor turístico. 

Um assunto debatido atualmente no Brasil é a liberação dos jogos de azar que está passando por análises no Plenário da Câmara dos Deputados e no Senado Federal.

O painel “Legalização de Jogos e o Impacto sobre a Atividade Turística” abordará o assunto e tem mediação do jornalista Cláudio Schapochnik com a presença do presidente do Instituto Jogo Legal, Magnho José, e como debatedores o presidente da Federação Nacional de Hotéis, Alexandre Sampaio, o presidente da Associação Brasileira de Resorts, Luigi Rotunno e o presidente do Sindetur RS, Paulo Artur Chagas de Queiroz.

Segundo Magnho José, se houver vontade política ainda em 2016 os jogos podem ser implantados até maio de 2017. 

“Temos um atraso de 70 anos e retirar os jogos da ilegalidade para a legalidade gera ganhos imediatos. Hoje, os jogos clandestinos movimentam R$ 20 bilhões ao ano e nem o estado e nem a sociedade tem um ganho com isso. Com a legalização dos jogos vamos atrair mais investimentos, gerar empregos, tributos mensais para o estado e para o país.” ressalta.

Para o setor hoteleiro, Magnho afirma que o Brasil é o maior exportador de jogadores do mundo e assim exporta consumo, dividendos e divisas na área de jogos para Las Vegas e países do Mercosul. 

Com a implantação dos jogos no Brasil, os brasileiros podem ficar no país e os hotéis e resorts vão gerar empregos e renda. 

“Na rede hoteleira de quatro ou cinco estrelas, existem hoje cerca de 0,6 a 1 funcionário por apartamento. Caso for aprovada a legalização, pode ocorrer um aumento de 3,2 funcionários por apartamento. Os cassinos são um equipamento do turismo e geram 85 novas profissões que não tem em um hotel normal”. salienta, Magnho.

Sobre o painel que acontece às 8h30 do dia 5 de novembro, durante o FESTURIS em Gramado, Magnho 
abordará o mercado atual de jogos legais e ilegais, duas leis que estão tramitando no Congresso e qual o melhor modelo para colocar em prática no país e os benefícios dos jogos para o setor turístico.

Para participar do Congresso FESTURIS basta comparecer no local, o Palácio dos Festivais, no dia do evento.