quarta-feira, 22 de julho de 2015

TAP VENCE CONCURSO DO MAIOR PROGRAMA EUROPEU DE INVESTIGAÇÃO E INOVAÇÃO EM AERONÁUTICA. O PROJETO, DO PROGRAMA HORIZONTE 2020, LIGADO À MANUTENÇÃO AERONÁUTICA TEM COMO LÍDER A TAP, COORDENARÁ UM CONSÓRCIO DE 12 EMPRESAS, UNIVERSIDADES E INSTITUTOS DE INVESTIGAÇÃO E TEM O OBJETIVO DE DESENVOLVER METODOLOGIAS DE VIGILÂNCIA DE SISTEMA E COMPONENTES CRÍTICOS DOS AVIÕES PARA PREVENIR ACIDENTES

Da esquerda para a direita, de cima para baixo: Olivier Poitou, ONERA; André Oliveira, TEKEVER; Thierry Caminel , Atos; Soeren Bilet, M2P; Raquel Pinho TEKEVER; Christophe Mostert, M2P; Joel Ferreira, TAP (Coordenador do Projeto); Mário Araújo, TAP (Diretor de Engenharia); Peggy Favier, L-UP; Luís Oliveira, TAP (Vice-coordenador do Projeto); Ian Jennions, Universidade de Cranfield; Wim Verhagen, Universidade Técnica de Delft, Bertrand Pichon, MEGGITT; Stéphane Benoit, MEGGITT; Pierre-Laurent Borras, AIS; Julien Sapien, AIS; Franck Cortial, PTC; Margarida Pinto, ISQ; Pedro Gamito, ISQ.

A TAP vai integrar o Clean Sky 2 (CS2) - o maior programa europeu de investigação em aeronáutica, inserido no programa de fundos europeus para a investigação e inovação Horizonte 2020 – ao liderar um projeto nos próximos quatro anos ligado à manutenção aeronáutica.

A proposta submetida pela TAP à Comissão Europeia sagrou-se vencedora entre os diferentes consórcios concorrentes.

A equipa da TAP, liderada por Joel Ferreira e com a colaboração a tempo inteiro de Luís de Oliveira, da Manutenção & Engenharia da companhia, irá coordenar um consórcio de 12 instituições, entre empresas, universidades e institutos de investigação, e terá de gerir um orçamento de cerca de 6 milhões de euros.

O projeto liderado pela TAP tem dois objetivos fundamentais: desenvolver metodologias de vigilância da condição de sistemas e componentes críticos das aeronaves para prever necessidades de manutenção antes da ocorrência de falhas (manutenção preditiva) e viabilizar a introdução em larga escala de dispositivos móveis e aplicações inovadoras, de apoio à execução de manutenção, de uma forma integrada entre MROs (organizações de Manutenção), companhias aéreas e fabricantes.

No primeiro objetivo, a contribuição da TAP será decisiva para a seleção dos sistemas e componentes críticos a vigiar, para a especificação dos métodos a utilizar, seja recorrendo a dados atualmente gerados pelos sistemas da aeronave ou através da instalação de sensores adicionais, para a estratégia de processamento dos dados em cada caso, na aeronave ou em estações-terra e para a avaliação da viabilidade de cada uma das soluções. 

Em relação ao segundo objetivo, caberá à TAP a definição das necessidades reais dos técnicos de manutenção, em termos de apoio à decisão em ambiente de hangar e ambiente de linha, no fornecimento de uma visão integrada de uma infraestrutura de manutenção, com vista à identificação de oportunidades resultantes do uso intensivo de dispositivos móveis, nomeadamente para a gestão de configuração das aeronaves e otimização de planeamento de manutenção e finalmente o teste das soluções em ambiente real.

Através da sua integração no CS2, a TAP terá acesso privilegiado a toda a informação gerada dentro da seção do programa em que se encontra - Large Aircraft IADP Platform 3 “Next Generation Aircraft Systems, Cockpit and Avionics” - onde, para além das questões ligadas à manutenção aeronáutica, serão estudados temas como “operações de voo otimizadas”, “desenvolvimento de tecnologias de aviónicos” e “cockpit de próxima geração”.

A TAP, a TEKEVER e o ISQ são as únicas entidades portuguesas que participam no consórcio.