quarta-feira, 1 de outubro de 2014

OS PARQUES TEMÁTICOS QUE NO BRASIL APESAR DE NÃO RECEBEREM O NECESSÁRIO APOIO INSTITUCIONAL E VIVAM DOS INVESTIMENTOS PRIVADOS, JÁ MOBILIZAM NO BRASIL 12 MILHÕES DE PESSOAS QUE MARCAM SUAS FÉRIAS INCLUINDO UM DOS 18 EMPREENDIMENTOS, QUE REGISTRAM RECEITA EM TORNO DE R$ 1,5 BILHÃO.

Alpen Park é um dos principais empreendimentos do segmento no Brasil.

Mesmo não sendo uma das principais atrações e não tendo o investimento necessário no Brasil, os parques temáticos já se apresentam mundo afora como uma das principais, se não a principal, razão para o turista escolher seu destino nas férias. 

Em nosso País, que não atrai turistas especificamente para este segmento, a visitação anual para o turismo de entretenimento é de 12 milhões de pessoas e o faturamento de cerca de R$ 1,5 bilhão de reais.

Atualmente, 18 empreendimentos fazem parte do Sistema Integrado de Parques e Atrações Turísticas do Brasil (Sindepat) que, segundo a Lei Geral do Turismo, os classificam como empreendimentos permanentes voltados ao turismo. 

O presidente do Sindepat, Alain Baldacci, afirma a importância desta indústria para o crescimento do turismo brasileiro e mundial. 

“Hoje a maior parte do turismo de lazer do mundo é feita através dos parques temáticos. Os destinos de entretenimento, como a Disney, tanto nos Estados Unidos quanto na Europa, são fatores primordiais para definir o roteiro de viagens dos turistas”, destaca Baldacci.

Em 2013, pensando em trazer o foco da indústria turística brasileira para esta nova tendência, o Sindepat e a Embratur lançaram um catálogo bilíngue com as principais informações sobre os parques temáticos e atração turísticas brasileiras. 

A iniciativa ajudou a divulgar e incentivar o turismo de entretenimento, ainda em desenvolvimento em nosso país.

O presidente ainda lembrou da força vital dos parques temáticos e lamentou o baixo investimento no Brasil.

Segundo ele, atualmente os parques temáticos são uma âncora para o turismo mundial. 

"Infelizmente, no Brasil ainda não temos um investimento forte e por isso o segmento ainda não desabrochou realmente”, afirmou. 

Baldacci considera que um olhar especial para esta nova tendência traria resultados positivos não somente para o setor, mas para a economia e geração de empregos no Brasil.